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Professora da Ufersa tomará assento na Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró

A professora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Ludimilla de Carvalho Serafim de Oliveira, tomará assento na Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró – ACJUS. Será durante Sexta Sessão Magna da ACJUS a ser realizada no próximo dia 29 de julho, a partir das 19h30min, no Auditório da Subsecional da OAB. A Sessão Magna tem como principal objetivo o ingresso de novos intelectuais na Academia.

A professora ocupara a Cadeira 37, quem tem como Patrono Jerônimo Vingt-Un Rosado Maia. “É uma honra ter  a oportunidade não só de ser imortal na Academia, mas de ter como Patrono o fundador da ESAM/Ufersa”, considerou Ludimilla Oliveira. Além da professora da Ufersa serão empossadas as personalidades: Maria Auxiliadora Tenório Pinto de Azevedo (cadeira 35 – Patronesse: Maria Gomes de Oliveira), Jane Weyne Ferreira de Menezes (Cadeira 36 – Patrono: Ivo Lopes de Oliveira), Vanda Maria Jacinto (Cadeira 38 – Patronesse: Amélia Dantas de Souza melo Galvão), Francisco Canindé Maia (Cadeira 39 – Patrono: Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia) e Sérgio Fernandes Coelho (Cadeira 40 – Patrono: Abel Freire Coelho).

No ato da posse dos novos acadêmicos a oração acadêmica de saudação aos empossados ficará ao cargo do eminente acadêmico, padre Sátiro Cavalcanti Dantas (titular da cadeira 28). Já em nome dos empossados falará a acadêmica Ludimilla de Oliveira.

Com um ritual baseado na Academia Francesa de Letras, a ACJUS de Mossoró também inclui em suas sessões a apresentação do SEXTETO, entoando músicas clássicas e populares, bem como a apresentação de valores artísticos da cidade e da região.

“A Academia de Ciências Jurídicas e Sociais é uma instituição cultural e cientifica que prima primordialmente pelos valores éticos, sociais e culturais objetivando construir fundamentalmente um novo pensamento que seja capaz de transformar a vida das pessoas para melhor em toda sua plenitude”, afirmou a professora Ludimilla Oliveira.

TRAJETÓRIA – Aos 40 anos de idade, a professora Ludimilla Oliveira traz mais de 20 anos de experiência profissional, tendo iniciado aos 17 anos, como professora de escolas particulares. Técnica em Contabilidade; Graduada em Serviço Social; Especialista em Direito Ambiental; Mestre em  Desenvolvimento  e Meio ambiente e, Doutora em  Arquitetura  e  Urbanismo.  Além de já ter exercido a função de Ouvidora e Coordenadora de Pesquisa  e  Extensão  na FACENE; Pró-Reitora de Extensão  e Cultura, Chefe de  Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais, e Membro do Conselho  Universitário da Ufersa.  A professora também tem publicados diversos artigos em jornais e revistas acadêmicas, além de dois livros, estando o terceiro em processo de conclusão.

ACJUSA Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró – ACJUS , surgiu para preencher uma lacuna existente em Mossoró sobre o debate das ciências jurídicas e sociais. A iniciativa partiu de um grupo de intelectuais de diversos campos, como: Advogados, juízes, historiadores, filósofos, sociólogos, geógrafos, teólogos, jornalistas, assistentes sociais, historiadores, pesquisadores, escritores, entre outros, que se engajaram na ideia. “Depois de amplas discussões fundamos a Academia no dia 05 de novembro, data em que se comemora o aniversário de Rio Barbosa”, ressalta o presidente da ACJUS, José Wellington Barreto.

A Academia é composta por é composta de 50 confrades e confreiras, sendo que 32 são sócio-fundadores e 08 indicados pelos fundadores. Os 10 restantes serão eleitos diretamente após Edital ainda a ser publicado. A escolha dos primeiros 40 acadêmicos teve como critérios a conduta ilibada e a atuação na literatura jurídica ou social, com atuação no campo das ciências jurídicas ou sociais. Outra premissa ter publicado algum trabalho (livro) nesse sentido.

O ingresso de novos membros da ACJUS é feita mediante indicação e eleição, após uma votação. No caso da professora Ludimilla Oliveira foi indicada por uma comissão, tendo o nome dela aprovado pelos demais componentes da instituição. “Nós temos no decorrer do processo de fundação e de instalação, bem como em nossas Sessões Magnas Ordinárias ou Extraordinárias, a parceria da Ufersa na pessoa do Magnifico Reitor, professor José de Arimatea Matos. Também estamos conversando com a Reitoria sobre a possibilidade de firmamos uma parceria institucional da Academia com a Universidade”, adiantou o presidente da ACJUS.

No que se refere a indicação da professora Ludimilla Oliveira, o presidente da ACJUS, José Wellington Barreto, afirma que a atuação da professora se encaixa nos requisitos exigidos pela Academia. Tudo é levado em consideração. Comportamento social, experiência, produtividade e a representatividade social. “A confreira Ludimilla faz parte de uma instituição acadêmica altamente importante, tem trabalhos científicos publicados, é muito benquista na sociedade, além do prestigio local, estadual e nacional o que eleva a credibilidade da ACJUS”, argumentou, acrescentando que a professora “tem muito a contribuir, como os demais indicados para o engrandecimento da Academia de Ciências Jurídicas e Sociais”, concluiu o presidente Wellington.

Livro aborda questão ambiental em Dix-Sept Rosado

A degradação ambiental frente à questão da pobreza e da injustiça social no município de Governador Dix-Sept Rosdo, no Rio Grande do Norte, é o tema do livro O Olhar da Águia, para o Rosado da Caatinga, da professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rural do Semi-Árido, Ludimilla Oliveira.

 

A professora mostra o exemplo da realidade de Dix-Sept Rosado para abordar um problema vivenciado pela grande maioria dos municípios localizados na região do semiárido: a devastação da floresta nativa – a caatinga. Problema geralmente ocasionado pela falta de perspectivas de condições de vida. Segundo a autora, na cidade de Dix-Sept Rosado, a fome e o desemprego são condicionantes para o desmatamento da floresta nativa, com a lenha sendo comercializada para a indústria do calcário.

 

A autora mostra que o município reproduz o exemplo de “uma vida social insustentável, vulnerável e frágil economicamente”, numa relação interligada entre o social, o ambiental e o econômico. Para a ela, não se pode pensar uma solução para o problema sem que “se avalie a capacidade produtiva e reprodutiva no futuro para que os processos de degradação ambiental não contribuam para a escassez de alimentos, proliferação de doenças entre outros prejuízos”.

 

O extrativismo da lenha em Dix-Sept Rosado é feito de forma insustentável, o que transforma o município num “palco de uma verdadeira crise ecológica”. “As pessoas que vivem desse extrativismo desconhecem o valor biológico das espécies, queimando em caieiras plantas da caatinga que são verdadeiro patrimônio local”, denuncia. Para Ludimilla Oliveira, é urgente repensar a ação e a atuação humana nas atividades econômicas extrativas e produtivas para se evitar mais danos ao meio ambiente.

 

O Olhar da Águia para o Rosado da Caatinga é fruto da dissertação de mestrado da professora Ludimilla. “A águia pela sua visão ampla e renovadora; e com rosado da caatinga refiro-me a uma maneira de enxergar a cidade, marcada pela história de uma família, a Rosado, e a sua relação com a criação da cidade de Governador Dix-Sept Rosado”, explica a autora do livro.

Crédito: PMM, 2008. Retirada da Tese de Doutorado.

Crédito: Canindé Soares, 2008. Retirada da Tese de Doutorado.

Professora defendeu tese sobre crescimento urbano de Mossoró

A transformação urbanística nos últimos anos em Mossoró foi o tema da tese de Doutorado da professora universitária, Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira, da Ufersa, defendida com conceito A, em 2011, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A pesquisa ressalta o potencial de Mossoró na área do desenvolvimento urbano.

 

Com o título DE REPENTE, TUDO MUDOU DE LUGAR: REFLETINDO SOBRE METAMORFOSE URBANA E GENTRIFICAÇÃO EM MOSSORÓ – RN, a pesquisa mostra que Mossoró se projeta para ser referência no futuro. A tese foi defendida no pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFRN, na linha de pesquisa Política e Projetos Territoriais Urbanos.

 

Para fundamentar a sua tese, a professora faz um resgate da questão urbanística a partir da compreensão da história de Mossoró, tendo como desafio a transformação dos espaços construídos nas áreas centrais da cidade, numa reflexão do passado e do presente, a partir do aspecto urbanístico, procurando compreender as transformações e conquistas no espaço urbano.

 

Para a pesquisadora a gentrificação – enobrecimento, melhoria, valorização – é decorrente das novas construções, inovações, revitalizações e renovação dos espaços, além de modificar o cenário da cidade, e leva a uma nova dinâmica urbana que abrange os novos projetos urbanísticos, a valorização do espaço urbano em Mossoró, bem como a melhorias desses espaços e os impactos sociais decorrentes da gentrificação nas áreas onde se concentram população de baixo poder aquisitivo.

 

A pesquisa traz uma abordagem minuciosa sobre os ganhos obtidos com a urbanização das Avenidas Rio Branco e João da Escóssia, abordando ainda as mudanças ocorridas no cotidiano dos moradores com a verticalização ocorrida nos últimos anos em Mossoró. Em resumo, “como o espaço urbano contribui para a modificação do padrão de vida de seus moradores”, frisa a professora Ludimilla.

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