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De ESAM a UFERSA: A águia de duas cabeças no semiárido

Tudo começou com um sonho, que se transformou em realidade, na antiga Escola de Superior de Agricultura. Tempos que marcaram lutas e um divisor de águas para Mossoró.


A marca de um povo que já buscava espaços de conquistas, com fortes entraves, imbricados em solos truncados de uma Mossoró que vive.


Teríamos em Mossoró o espaço para também refletimos a simbologia da águia de duas cabeças? Histórias não faltam de marcos e pontos fulcrais, que estão enraizados até hoje, metamorfoseados com o tempo e com o povo.


Ontem ESAM, hoje UFERSA. Uma gestação que durou não sabemos ao certo quanto tempo, mas que nasceu imersa pelo movimento da força propulsora, digo política, delineando cenários e definindo vidas.


A UFERSA chega aos seus 10 anos de vida com uma peculiaridade: 48 anos de história. Com a simbiose da águia de duas cabeças. Para além do nosso tempo demarcado, para além de mais uma história dos que se foram e dos que ainda estão. Uma UFERSA que está para o semiárido, fincando raízes e produzindo frutos, no celeiro da educação, da ciência e da tecnologia.


Uma UFERSA que se prepara para o futuro, escrevendo sua história, com pessoas que aqui se debruçam em seus fazeres: professores, técnicos, alunos e todos os colaboradores que, dia após dia, empreendem esforços nesse espaço de realização e vivência.


Parabéns, UFERSA, parabéns UFERSIANOS! Avante na lida em prol de muitos anos de vida, conquistas e vitórias. Como disse o grande educador Paulo Freire: “A educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Viva a águia do semiárido!


Prof. Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira

Foto: Eduardo Mendonça

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