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A insofismável e proeminente trajetória intelectual dos “ Faustos”: os homens da cadeira 23, na AMO

Salmodiou o pequeno Davi, o maior rei de Israel, no Salmo 23:


“Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida”...

( Salmo 23;6)


Evocar o sentido sobre o meu assento na cadeia 23 na AMOL , e delinear o cenário do meu desejo, ora realizado, é o mote inicial. Pois ,


Foi numa de suas sessões sobre os “ Faustos”, que sentir o coração bater mais forte. O último ocupante da cadeira , tinha uma visão altruísta , sabia fazer o caminho inverso , destemido e assertivo , isso me inspirou. O patrono um aguerrido nos papéis para eternizar a história. Diante de uma história de um avô, um pai , um filho fiquei logo entusiasmada. Juntos, eles possuem uma confluência memorialística e até poética, enigmática.


Tudo começa na desbravadora Mossoró da resistência, perpassa em berço esplêndido pelo nosso Brasil, e deságua no Atlântico na faixa Areia Branquense, aqui o mar é o limite.


Então ,não tive dúvidas: essa cadeira é o meu lugar, porque de história de luta aguerrida, destemida, corajosa, de enfrentamentos no campo dos contrários e da busca para ser autêntica, inclusive guardando a minha fé disso eu entendo, disso eu sei escrever. Porque essa é também a minha história!


Na via dolorosa de cada dia, Deus sempre nos envia um Cirineu, e o meu no caminho até a AMOL, foi o nobilíssimo amigo, inolvidável confrade Padre Sátiro Cavalcante Dantas. Foi ele, que divinamente iluminado, acreditou que eu poderia sentar na cadeira, antes ocupada pelos ilustres `: Luiz Fausto de Medeiros e Francisco Fausto Paula de Medeiros, homens de elevada estirpe, ancorados pelo Patrono Francisco Fausto de Medeiros. O resultado da eleição, se deu numa noite de alegria. O Senhor do Salmo 23, me trouxe à cadeira 23.


“São todos maus descobridores, os que pensam que não há terra quando conseguem ver apenas o mar”, faço minha as palavras do filosófo Francis Bacon .

Deveras aqui, se eu pudesse explicar porque o Senhor do tempo, escolheu esse número na minha vida! Meu filho, Galileu Galilei diz: mainha, às vezes não entendo essa sua espiritualidade. E eu digo, nem eu meu filho. Pois, o número 23 , tem um significado misterioso.

Vejam:


23 de abril de 1992 , casei; 23 de fevereiro de 2003 foi minha formatura; 23 de abril de 2010 tomei posse na UFERSA; por duas vezes na mesma data fui eleita e reeleita para chefia de departamento na UFERSA, atualmente sou diretora eleita num dia 23, tenho outros dias 23 para destacar, mas vou ficar por aqui. Enfim, agora tomo posse na cadeira 23 da AMOL.


“Nenhuma alegria é comparável à de ver uma grande alma abrir-se para conosco“, escreveu Goethe, escritor alemão , autor da obra Fausto, na dramaturgia alemã. O Fausto de Goethe, é um insatisfeito em busca do material como sentido da vida e desabafa:

“Maldito o que em vão sonho enleia, De fama e glória o falso brilho!


A menção, merece um recorte à etimologia do nome Fausto, que procede do latim Faustus, e que dizer alegre, sortudo, feliz . Digo, que Goethe em toda sua fama, em nada conseguiu ofuscar, o brilho reluzente da felicidade dos denominados “Faustos”, dos quais com muita honra estamos prestes a falar.


Mossoró amanheceu “com as ruas todas engalanadas de folhas de carnaubeira, e bandeiras o que lhe dava o aspecto festivo. A alegria invadia todos os lares”. Escreveu o meu Patrono, Francisco Fausto de Souza, acerca da alegria da liberdade dos escravos, conquistada de maneira pioneira em nossa cidade.


Nesse panteão da cultura mossoroense, ora instalado, hoje eu digo: Mossoró tem mais noite de alegria, uma mulher inspirada ora em Celina Guimarães , ora em Maria de Nazaré, ora em Débora a juíza, ora na perseverança de Ana, ora em Coco Chanel, ora no inefável. Isso , só me faz dizer: que sou uma mulher disposta a escrever a minha história.


Posso afirmar com exatidão : que a determinação, a ousadia, a coragem , e sobretudo a fé é o escudo que possuo. Além, da maior arma : aquela que vence tudo, aquela que vence todos, meus joelhos dobrados em oração.


Para defender o assento na cadeira do ilustre Francisco Fausto de Souza , é importante saber que a palavra patrono, é derivada de PATRONUS, usada para designar o “defensor dos plebeus” em Roma. Sem embargo, a sua causa maior, aqui em Mossoró foi à abolição dos escravos. Há de se convir, que estamos diante de um homem que não apenas escreveu, mas agiu na causa da liberdade e fez da história de um povo, a sua própria história.



O país de Mossoró, conforme meu Patrono Vingt-Un Rosado, na cadeira 37 da Academia de Ciências Jurídicas e Sociais – ACJUS, não teria a sua memória viva , se não fosse o mesmo. Um exímio etonografista, assim posso dizer por traduzir de maneira leal, as impressões da saudosa Mossoró.


Francisco nasceu em Mossoró no dia19 de maio de 1861, foi funcionário público, Deputado Estadual várias vezes, e de Presidente da Intendência a Prefeito de Areia Branca. Genealogista, pesquisador nato em busca da história. Seu trabalho foi utilizado pelo Conselheiro Rui Barbosa, para defender o Rio Grande do Norte na importante, questão de Grossos.


Casou com d. Maria Cândida, filha de Joca Soares, fundador da cidade de Areia Branca. Não tiveram filhos, e adotaram o sobrinho de sua esposa, Luiz Fausto de Medeiros.


Convém ressaltar ,que além de ter desempenhado , um papel administrativo importante para a cidade de Areia Branca, contribuiu com a Casa da Memória do RN, o Instituto Histórico e Geográfico do RN, o qual, essa que vos fala ocupa a cadeira 148.


“Mas, senhores, os que madrugam no ler, convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raro o refletir. O saber não está na ciência alheia, que se absorve, mas principalmente, nas ideias próprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação, por que passam, no espírito que os assimila. Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas” , escreveu Rui Barbosa, e aqui me faço guiar por suas palavras.


Pois, o dileto historiador, deixou muitos papéis ,e precisou de um cirineu , para colecionar e aqui Vingt- Un, adentra na sua história para eternizar seus escritos, armazenando, o que seriam apenas papéis.


Francisco Fausto de Souza, morre aos 70 anos em Areia Branca, no dia 14 de janeiro de 1931.


Como ,“a condição natural dos corpos não é o repouso, mas o movimento” de acordo com Galileu Galilei, o astrônomo e físico italiano, foi nesse percurso que o historiador , educa seu filho adotivo Luiz Fausto de Medeiros, no movimento que o fez produzir história para a cidade de Areia Branca .


Luiz, nasceu em 05 de maio de 1905, filho de André Cursino de Medeiros e Ana Soares de Medeiros, o memorialista estudou em Areia Branca, Natal e Recife. Formado em Farmácia, chegou a trabalhar na farmácia de Jerônimo Rosado.


Pelo que consta, o ímpeto para visão administradora e empreendedora foi um diferencial. Outrossim, tem em seu legado o compromisso de ter escrito impressões acerca da cidade de Areia Branca. A sua história de vida, se confunde com as salinas, com a intensidade do mar , com a vida dos pescadores.


O primeiro ocupante da cadeira 23, se apropriou das lições de seu pai, e para si uma referência intelectual de vida.

“Junto ao mar, entre os raios alegres, Deste sol de beleza invulgar Tu nasceste ó terra querida, Sobre areias da cor do luar, Pequenina, no entanto, a grandeza, Do Estado, altaneira, constróis, Com o sal do teu mar generoso,

No teu solo que é berço de heróis.”( hino de Areira Branca)


José Nicodemos de Souza, traduziu em versos e com melodia, a poesia da vida de Luiz Fausto de Souza. Só mesmo um apaixonado por sua terra, poderia traduzir o zelo, a vontade fazer crescer, de ver a diferença, o ouro branco a céu aberto, era a sua inspiração. Casou com sua prima Nair Paula Fausto de Medeiros, e juntos tiveram 12 filhos. O que era uno, adotado foi responsável por uma sólida família constituída .


Teria Luiz, recebido a benção das 12 tribos? Afinal , 12 foram escolhidos pelo grande Mestre.” São esses os que formaram as doze tri­bos de Israel, e foi isso que seu pai lhes disse, ao abençoá-los, dando a cada um a bênção que lhe pertencia” , conforme consta no livro de Genesis 42;32.


"Criamos os nossos filhos conforme os bons costumes da época e os princípios tradicionais da família. A minha vida foi de trabalhos e sacrifícios. As exigências de minhas rendas atenderam apenas às estritas despesas domésticas e como sempre procedi honestamente, não acumulei fortuna para transformá-la em herança material para os meus filhos. Por estes e outros motivos, Nair e eu nos voltamos à educação de nossos filhos, felizmente com êxito".( Palavras de Luiz Fausto, para J. Maria)


No ano de 1942 , em Areia Branca passou a trabalhar na firma inglesa Wilson, Sons, como sub-gerente e, em várias oportunidades gerente. Ali ficou durante 11 anos. Depois gerenciou a firma salineira Transbrasília Industrial e Mercantil, de Paulo Fernandes, tendo se aposentado em junho de 1967.


Ainda em Areia Branca, Luiz Fausto foi político a partir da morte de seu pai adotivo, em 14 de janeiro de 1931, tendo sido Suplente de juiz, secretário da prefeitura, prefeito municipal de 1945 a 1948. Ressalta – se, que com uma receita de 250 cruzeiros e nenhuma ajuda federal, fez a terraplenagem de várias ruas invadidas desde a fundação da cidade pelos morros de areias movediças, construiu o Matadouro Público, comprou motor para a iluminação elétrica da cidade. No ano de 1950, deixou a política. Em 1953, deixou sua cidade. Coube a Luiz Fausto o início da campanha pela construção do porto de Areia Branca, em 1948, conseguiu com êxito. E, o grande Porto, denominado Porto Ilha, recebe o seu nome.


“Quem não tiver debaixo dos pés da alma, a areia de sua terra, não resiste aos atritos da sua viagem na vida, acaba incolor, inodoro e insípido, parecido com todos” pelo visto , as palavras de Câmara Cascudo, o definem muito bem .


O que podemos dizer, do grande intelectual Luiz Fausto, é que ele era diferente. Sabia trabalhar de forma valente , incansável. Ainda educou uma enorme prole, teve tempo para escrever, para abstrair da sensibilidade a memória, a história, a vida , o lugar e as criações e (re) invenções. Uma tarefa para poucos e bons.


Ele também pode ser definido por Albert Eisntein , quando diz que “o homem erudito é um descobridor de fatos que já existem - mas o homem sábio é um criador de valores que não existem e que ele faz existir”.


Faleceu no dia 1 de janeiro de 1989, e deixou as seguintes obras publicadas: O porto de Areia Branca e seu parque salineiro. Mossoró: Comercial, 1950. Minhas memórias de Areia Branca. Mossoró: CM, 1978.


E , em meio aos 12, e pluribus unum : um enobrece, e faz do seu avô e de seu pai, uma herdade. Uma fonte de zelo, ostentada pelo mais alto grau de valor no campo da ciência. A lei , é a sua representação, o varão valoroso, Francisco Fausto Paula de Medeiros, o segundo ocupante dessa cadeira 23, é para o Rio Grande do Norte, uma glória, um filho ilustre com raízes fincadas, no alicerce da justiça social, dos direitos humanos, e do ser humano.


Grande é nossa responsabilidade! Pois, assentar , como terceira ocupante, num lugar de nobres na ciência, que impactaram à sociedade, somente o Pai das Luzes, para nos propiciar a envergadura de tão profícua missão, no campo dos mortais.


É sua biografia:


“Francisco Fausto Paula de Medeiros nasceu em Areia Branca (RN), no dia 13 de maio de 1935. Graduou-se como Bacharel na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), possuidor de uma densa carreira jurídica foi de juiz togado a Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, sua extensa biografia não cabe em linhas, cabe na história e na memória da humanidade.


Aposentou-se no dia 04 de junho de 2004, dois meses após o término de seu mandato como Presidente do TST. O ministro faleceu no dia 30 de julho de 2016. Foi amplamente homenageado, e tem em sua história de vida , concerne aos trabalhadores de um modo geral, um legado. Um imortal no campo da ciência, da memória e no seu labor, um gigante. Disposto à enfrentar grandes desafios ,venceu e provou que ter uma identidade, um rumo, um foco, ser único no que realiza é fundamental.


Acerca do mesmo, vale o destaque do Provérbio suíço “As palavras são anões; os exemplos são gigantes”


Escreveu Grijalbo, Fernandes Coutinho, ex- presidente da ANAMATRA, sobre o célebre, Ministro.

“Tratava-se de um verdadeiro animal político, o juiz do trabalho que resgatou a imagem interna e externa da Justiça do Trabalho, depois da tempestade neoliberal que ganhou corações e mentes no TST a partir dos anos 1990, cujo ápice desse triste momento se deu sob a presidência de um certo vaidoso tufão decididamente alucinado para acabar com o Direito do Trabalho.

Fausto fez o caminho inverso, denunciando e comandando a mudança da jurisprudência trabalhista, ouvindo inclusive todos os graus de jurisdição e a ANAMATRA, bem como advogados e membros do MPT, na alteração e cancelamento de seus antigos enunciados, além de usar a comunicação externa com vigor para defender o Direito do Trabalho e a Justiça do Trabalho.”


Decidido, determinado e humano seguiu seu caminho com clareza, sem enlevos para se justificar. Já , no ato de sua posse, lançou mão da ousadia, como principal arma para enfrentar as lutas, frente aos seus ideais.


“No discurso que proferiu na imponente sessão, o Ministro Francisco fixou o seu ponto de vista em torno do projeto que "flexibiliza a Consolidação das Leis do Trabalho" . Como pode se ver:

"(..) vai de encontro a todo o complexo sistema construído em torno do Direito do Trabalho, pois esse sistema não foi criado por portarias e regulamentos, já que foi resultado de uma longa evolução e repercute sociologicamente não apenas no Brasil, mas em todo o mundo".

As palavras proferidas pelo Ministro Fausto, desafiaram o sistema erga omnes, contra todos. A metamorfose era uma constante em tudo que realizava. Isso nos inspira, e enaltece a pensar que o mar pode até ter um limite. Mas, além céu podemos voar bem alto, volare sui generis.


Em Rui Barbosa, conseguimos entender seu ímpeto: já que, “uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em seus soldados, engana-se a si mesma e prepara a sua própria queda”.


O homem intelectual, aguerrido, convicto de suas ideologias e concepções , é também o ser o humano que não esquece da sua urbe, o seu povo, a sua história e traduz, claramente a emoção que remonta o passado, num discurso que proferiu por ocasião de uma homenagem em 2001 , na UERN.


“Em dois momentos distintos do passado , vividos na simbiose da origem familiar em que repasso a interação e testemunho de profundas lembranças, me rendo duplamente a uma asserção sentimental de fortes raízes em Mossoró.


Em primeiro lugar, pela memória ancestral que me situa na estirpe como descendente dos mossoroenses fundadores da minha cidade de Areia Branca. Foi daqui, desse sitio sertanejo, que antigos moradores, com a graça e o rigor dos estilos da época, sob a liderança veneranda e patriarcal de Joca Soares, migraram para o litoral e fundaram uma cidade-ilha, de dunas e de sal, que durante muito tempo esteve sob o espírito de chefia política do mossoroense Francisco Fausto de Souza, a quem Câmara Cascudo, conferiu o título de historiador de Mossoró.

E, depois, em tempo mais recente, mas na linha de trajeto incessante nesse prolongamento emocional, por minha passagem de um lustro pela cidade dos meus antepassados, quando, saindo dos bancos escolares do tradicional Atheneu, em Natal, concluí meus estudos, em Mossoró, no ginásio da Escola Normal e a seguir na União Caixeiral. Sou, assinando a vida, no mundo da comunidade local, testemunha a perpetuar a memória de duas grandes instituições de ensino, exauridas, desmanchadas no ar como mistério da adolescência, no afã de quem reproduz, no tempo retrocedente de meio século, a força moral da condição humana e de seus mitos perdidos”.


É interessante, como o intelecto do grande jurista, se rende a humildade de não esquecer das lições de sua Alma mater. Eu também estudei na União Caixeiral, e de lá tenho não só momentos, eu tenho uma história para a vida inteira.


A marca de Fausto, é mesmo altruísta, corajosa , decidida e apesar de tudo com bom humor. É provável, que os rumores contrários , não tenham corrompido a intrepidez do nobilíssimo magistrado. Sem pedi vênias , ele foi deixando seu legado, constructo de um sonho de quem acredita na humanidade. Já que,


“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades” , aqui citando Camões para entender a sua prospecção idealista.


Deveras, o mesmo ter se inspirado no suor dos salineiros, nas desigualdades de um universo de trabalho que o escravizou , mas que libertou. Então temos em Francisco Fausto de Paula Medeiros, o advento do abolicionismo do trabalho escravo, do trabalho infantil, da justiça que pensa nos humildes empobrecidos pelo salário diminuto, inversamente proporcional ao esforço e a liturgia diária de quem vive o dia, para o pão de cada dia.


Audaces fortuna juvat ,a fortuna ajuda os audazes, honra para quem honra! O iluminado, abençoado e vitorioso Fausto, é um ser humano diferente. E, essa variável, é somente uma: soube ser humano. E, vejam como ele se define:


..”sou um menestrel feito trabalhador mourisco: serei, sendo ministro, fundamentalmente um artesão e um juiz de província”.


Atestada, estão suas palavras, pelo sábio Salomão no livro de Provérbios ” em vindo a arrogância, chega logo também a desonra, mas com os humildes está a sabedoria.” (Provérbios, 11;2).


Bravamente, defendeu sua lida ! Fausto vive , com sua inconfundível e maior lição: seja corajoso, lute, vá , siga, na contramão o movimento pode ser tão incrível, que pode mudar o rumo das coisas.


A vida , trouxe alma poética ao Ministro Fausto, que nos ensina, como é possível com equilíbrio , extrair das experiências singelas , grandes resultados e a prova disso está no seu livro “Viva a Getúlio”. Noutra alusão, ele reflete sobre a pancada de um sino de uma aldeia, que pode atenuar o som nas catedrais do mundo, em seu livro o “Vinho negro da paixão”. Mostrando o evidente efeito da ação, que pode até ser pequena, mas o reflexo é imensurável.


E, eu o que tenho ? Três livros, três histórias e um destino marcado por lutas, por lágrimas, por risos, por anseios, por fé no amanhã.“O olhar da águia para o rosado da caatinga”, me fez perceber que “ De repente tudo pode mudar lugar” e por isso temos: uma história para cada dia, trinta lições para a vida inteira.


Fazer parte da AMOL, não é apenas agregar uma entidade ao currículum. Significa, a dignidade como um patrimônio, e esse o maior valor dos que ascendem na ciência para o campo da imortalidade. E , em Mossoró , a seara é diferente. Porque a responsabilidade é de seguir , com o bastão da luta, com coragem, sem recuar, é enfrentar e acreditar, a vitória virá e completo citando Camões.


“É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade”.


E , para concluir:


“Me rendo aos degraus da vida e na subida de cada um, olho para os céus e vejo: o amanhã cheio de gratidão e mesmo com as incertezas , a fé tem me dado a leveza para acreditar que sempre existe um além melhor”.


Ludimilla Oliveira, direto do país de Mossoró.

05 de março de 2020








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