Experiência versus competência
Uma temática relevante e motivacional é refletir sobre a experiência do ser humano nas labutas que o mesmo realiza, haja vista a controvérsia existente no tempo em que uma dada ocupação é demarcada na vida das pessoas. Essa atividade acaba determinando que o muito tempo envolvido ou a tenra idade podem delinear uma tese que nada tem a ver com competência.
A complexidade da situação vai ocorrer exatamente pelo tempo dedicado, pois, com ele, muitas vezes vêm o comodismo e a visão míope acerca dos cenários, dos procedimentos e das metamorfoses que cerceiam a vida. A prospecção do processo vai acontecer justamente a partir da prática deliberada na inovação, do fazer criativo e da capacidade de mudança frente a diversas demandas, em diferentes esferas da sociedade.
Pensar que a muita idade e o tempo empreendido numa atividade significam “competência” é realmente questionável. Na verdade, as condições adaptativas de superação e de criação são aspectos mais significativos para se pensar.
A competência está alinhada com o ser humano no item “vontade de fazer acontecer” e na aprendizagem contínua, sobretudo na essência do individuo, do ser, e da ação que vai além do querer fazer e se concretiza no saber fazer.
A questão de considerar-se experiente, ao longo do tempo, levou ao fracasso inúmeras pessoas. O “achar-se autossuficiente”, impediu o ângulo de visão para fazer a diferença, e isso ocasiona perda de espaço em qualquer atividade que o ser humano venha a realizar.
É valido para nossa reflexão o exemplo de Coco Chanel que, na sua peculiar atuação, na sua peculiar e minimalista forma de agir, nunca esqueceu dos detalhes e sempre se mostrou uma mulher além do seu tempo, quando provou que a fragilidade é uma lenda que pode ser superada, transformada em realidade, quando construímos nossa história baseada no contínuo processo de melhoria e de conquista, enquanto pessoa e profissional. A mulher vence o tempo e as barreiras, porque competência nunca será sinônimo de experiência, mas o cuidado de fazer de cada ação uma obra de arte ímpar.
