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Exclusão social, pobreza e meio ambiente

As nuances da exclusão social têm se metamorfoseado no capitalismo contemporâneo, possuindo diversas facetas e configurações, mudando com os aspectos sociais, políticos, econômicos, ambientais e culturais dos locais. Nesse contexto, adentra-se o discurso da globalização e seus efeitos pela mundialização da economia, em que se busca a integração dos mercados. Em contrapartida, destitui identidades e incorpora novos valores, à medida que globaliza não apenas economicamente, mas, sobretudo, num dos seus traços mais fortes, que é o eixo cultural.


Frente aos discursos, está a preocupação com as atuais e as futuras gerações, ou seja, está implícita na ordem do dia o futuro e o destino da humanidade, no que concerne ao crescimento e desenvolvimento econômico, assim como a exploração e a utilização irracional dos recursos naturais.


Conviver com a insegurança, as incertezas e a fragilidade dos valores in loco consiste em grandes desafios. No entanto, as ameaças pela ação irracional e pelo uso inadequado dos recursos naturais comprometem os processos produtivos e de consumo por parte da população. A intensidade do crescimento populacional, o aumento da pobreza e da conseqüente exclusão social tem gerado sérios danos à sociedade.


Assim, buscar na natureza a sobrevivência é rotina para os desempregados e desassistidos, incluídos à margem de um processo injusto e miserável, caracterizado pela não existência da qualidade de vida, pela fome e pelo pauperismo.


Os desastres sociais e ambientais consistem em esferas da crise ambiental do planeta e provocam uma nova reflexão sobre as bases da existência, incluindo não apenas a espécie humana, mas o relacionamento desta com outras formas de vida. Daí a proposta de um modelo de desenvolvimento embasado na sustentabilidade.


Outrossim, este caráter multifacetado reflete inúmeras consequências, ampliando o conceito, antes vinculado aos critérios de pobreza e miséria. Uma massa sobrante está fora do mercado de trabalho, sujeita a trabalhos precários e insalubres, dessindicalizados e instáveis nas relações sociais produtivas, caracterizando um outro tipo de exclusão, que acaba delineando a degradação ambiental e sua determinação. Novos horizontes conduzem a uma mudança nos aspectos econômicos e nos reflexos sócio-ambientais, mas o atual modelo de desenvolvimento ainda intensifica seus efeitos na relação entre sociedade, ser humano e natureza.


Horta Didática na Escola é um projeto da Ufersa para a educação ambiental de crianças

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