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Indicadores de impacto ambiental e social

A incidência da deterioração ambiental nas economias dos países tem ocorrido nos mais diferentes graus, onde o meio ambiente é situado como provedor das atividades econômicas que relacionam as ações humanas.


O crescimento populacional, no decorrer dos anos, tem sido um dos fatores propulsores da pressão para o consumo excessivo de recursos naturais, visto que é do meio ambiente in natura que os sistemas essenciais dão suporte à vida, através das fontes de matérias-primas (hoje escassas) e de energia.


Em épocas passadas, a abundância aparente da natureza traduziu a generosidade, daí a astuta habilidade humana conduziu atividades de exploração dos recursos economicamente viáveis, porém, naturalmente destruidoras em longo prazo.


Nesse contexto, os países em desenvolvimento encontram-se no topo do prejuízo econômico, calcado pela ameaça à agricultura, silvicultura, pesca, extração mineral e atividades primárias similares, já que estas atividades encontram-se dependentes do meio ambiente, particularmente de sua manutenção e durabilidade.


Daí a importância da economia nacional estar ligada pelo viés da sustentabilidade, uma vez que a mesma assume as dimensões social e econômica. Frente a esta premissa, o declínio dos recursos naturais ostenta um impacto fundamental no que concerne aos empreendimentos e às formas de sobrevivência.


O processo de exclusão social tem seu ápice no desemprego estrutural, na inclusão de milhões de pessoas que não tem onde morar nem o que comer, sendo, em sua maioria, analfabetos, sujeitos a trabalhos precários e temporários que, em muitos casos, acabam caindo na “economia do crime”.


Os efeitos sociais deste processo conduziram, em muitos países, a aceleração da destruição ambiental. Infelizmente, o mundo globalizado, mesmo sendo a esteira do crescimento econômico de alguns países, salientou o aumento da destruição ambiental.


Dessa forma, os impactos socioambientais decorrentes do atual modelo de desenvolvimento canalizam não apenas operações impactantes, mas a inviabilidade de leis que protegem o meio ambiente. No entanto, a emergência de condutas ecologistas aparece, junto a um quadro de anomia, frente ao perfil de qualidade dos sistemas naturais que comprometem o futuro da humanidade.


As constantes ameaças e as atividades econômicas degradantes são questões que marcam o curso histórico dos modelos de desenvolvimento. Partindo da premissa de que a luta pela sobrevivência ocasiona uma pressão sobre ecossistemas frágeis, o ser humano necessita da natureza para ser o seu mantenedor. No entanto, a escassez ameaça, em longo prazo, o fim de espécies animais e vegetais.


Apesar de a Legislação Brasileira possuir um sólido aparato legal no que se refere ao meio ambiente, as ações ainda são incipientes. Seria necessário um controle maior dos recursos, haja vista o Brasil estar concatenado como país em desenvolvimento e, no entanto, como fornecedor de matérias-primas primordiais para a utilização nos mais diversificados ramos da indústria.


Portanto, o discurso ambientalista fez jus a sua bandeira de luta e hoje ocupa seu espaço, chamando a atenção e provocando àqueles que direta ou indiretamente são responsáveis pelos crimes ambientais e pela infração às leis que protegem o meio ambiente, o que é importante para o futuro dos homens na luta pela vida.


"Infelizmente, o mundo globalizado salientou o aumento da destruição ambiental"

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