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Sufrágio ? Direito de votar e ser votado? Como assim…

Em tempos e perspectivas para renovação da gestão pública, é bem comum encontrar pessoas dialogando acerca de candidatos (as) e até mesmo sobre o que seria, suas propostas e composição, para a melhoria e o bem comum. Todavia, tenho refletido, nas condições dadas à população para tal análise, se é que se precisa, pois de um modo geral num país como o nosso, parece inclusive que esclarecimento e formação não é também um bom critério.

Tenho visto, inúmeras críticas a gestão pública direcionada a prefeituras, câmaras municipais, assembleias legislativas, isto é, as mais diversificadas formas de poder público e até considerava salutar , em virtude da formação comprometedora e até mesmo precária, para fazer juz ao direito político, representado pelo sufrágio universal, e pelo voto direto e secreto, previsto no artigo 14 da Constituição Federal de 1988, estabelecendo que : “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I – plebiscito; II – referendo; III – iniciativa popular”.


Até ai, tudo bem. Agora avaliar as condições dadas para formação de cidadania, de igualdade e sobretudo de livre arbítrio é o que vale questionar. Pois, quantas vezes, o que é um direito adquirido é transformado em favor ou até mesmo em clamor público? Quantas vezes , as inúmeras negociações iludem, ludibriam e coagem a cidadania, em tese constitucionalmente adquirida?


E o que me chama ainda mais a atenção, é que na própria superestrutura numa visão Gramsciana, temos a alienação , e a contraposição ideologicamente falando. Parece que , a transversalidade da pobreza educacional, tomou conta “ de parte da elite intelectual pensante”, e estamos perdidos no marasmo das armadilhas flutuantes de quem dar mais, de quem pode mais e de quem promete fazer mais.


Bom lembrar, que esse referencial, vale inclusive para as Instituições, que poderiam estar livres e ilesas da corrupção, dos mal fazeres e das ilicitudes dos atos administrativos arbitrários . E nesse ínterim , o sufrágio sempre será comprometido na essência em terras brasileiras.


Por hora, é o que temos, todavia aguardemos uma geração que venha se comprometer de fato e de direito com o público, com a cidadania e com liberdade, livre da usurpação e da alegoria de promessas que não levam ninguém a lugar algum.


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