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A imitação da liberdade e o limite que leva ao desenvolvimento

O limbo da vida em sociedade trás consigo alguns desafios, que nem sempre são simples de vencer. E nesse ínterim, a inclusão nos processos de cidadania, permeiam a segregação e a limitação , pela ausência de participação no processo de conquista dos espaços e das garantias sociais, políticas, culturais, econômicas e até mesmo ambientais.


Não estou aqui para elencar jargões das políticas públicas, mas para discutir de modo difuso seu sentido, grau de necessidade e acima de tudo o empoderamento que a mesma pode dar.


O acesso a políticas públicas é amplamente questionado desde a sua gênese. Inicialmente , porque o sentido da mesma, não é selecionar os paupérrimos e elencar a recepção de auxílios ,e ajudas caritativas, potencialmente criticadas pelo seu efeito , por vezes limitadora do acesso a processos de desenvolvimento. A dicotomia é fundamentada, pelo não acesso aos mecanismos de participação e de construção da mesma. Assim como, pela não orientação formal que pode ser promovida pela via dos processos educacionais.


Tais limitações, trazem à baila a retórica do não acesso e da efetividade das políticas. Pois, as oportunidades que estariam sendo dadas para proporcionar a cidadania, estão apenas cumprindo a minimização pela via de custos básicos. E nessa perspectiva a privação de liberdade, estaria condicionada ao processo de não expansão das capacidades individuais de cada um. A assertiva, tem sido a premissa crucial, para mostrar o quanto a liberdade tem sido cerceada, quando o assunto é a garantia de direitos.


A lacuna vai se alargando pela concentração de riquezas, pelo não acesso a informação e pela visão reducionistas das diretrizes utilizadas , que direciona inclusive o que é um direito constitucionalmente adquirido, no caso brasileiro, é transformado em favor.


Nesse caso, as trocas de favores passam a construir os processos de imitação da liberdade , quando a solicitação de acesso , recai numa linha personalista. E o que podia servir para a garantir o desenvolvimento e a construção da expansão dessa capacidade de pensar, de agir, de interagir e de propor mudanças nos processos de desenvolvimento e crescimento, termina gestando o favoritismo e a inclusão no ambiente segregador , ínfimo , e condicionante da desconstrução das liberdades individuais, ou seja o limiar do limite rumo ao desenvolvimento.

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