De Mohandas a Mahatma: Gandhi , o apóstolo da paz
Sinônimo de resistência e luta pela paz, Gandhi , nos ensinou muitas coisas. Dentre elas, uma notável referência: o que se pensa é bem melhor se colocado em prática. Daí, ” seja a mudança que você quer ver no mundo”, a célebre citação do grande líder, já entoa o canto para ação, para o exemplo, para a atitude altruísta, que o mesmo praticando fez, consagrando como apóstolo da paz.
Agora, o jovem advogado, estava imbricado com as causas mais que humanas, com as causas da alma. Afinal, o que move o ser humano é a essência da sua alma, seus anseios, sonhos, conquistas e decepções. Aqui, não é somente o espaço para dar destaque a libertação de um povo feita por seus ideiais. Todavia, o jovem indiano carregava consigo, a humildade e a humanidade , características inerentes a grandes líderes, que se tornam fortes e extensivos, por essencialmente compreenderem a estrutura do sofrimento do ser, em ser humano. Pois, “aquele que não é capaz de se governar a si mesmo não será capaz de governar os outros”, de acordo com o mesmo.
Nada é por acaso. Numa viagem em um trem, começa o seu maior desafio, tendo em vista o desacato preconceituoso a sua pessoa, possivelmente pela sua cor, Gandhi, tem nesse episódio, o mote que resultaria numa bandeira de luta humanitária, mundialmente conhecida. Por sua vez, o fato foi apenas o marco referencial para sua mudança de vida. Entendo, nesse ínterim, que todos nós temos essas oportunidades. Isto é, as oportunidades, que podem consolidar nossa história, agora nem sempre os guerreiros estão prontos para seguir com seus postulados.
“Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova”, tarefa difícil essa dada pelo nobre combatente da paz. Nesse caso, quantos estariam dispostos a mudar de vida e aqui não é somente mudar de lugar, de guarda-roupa, e até de profissão, adiante o varão iluminado pela luz divina, nos diz o caminho: “o fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte. Não há dúvidas, que esse seria o limiar para a mudança.
E as batalhas recorrentes, nos deixam mais fortalecidos, pois, a vida prepara o guerreiro e o tempo instrui para o sucesso. Nesse sentido, vence quem for mais forte e Gandhi nos deixa uma lição que nos conforta e fortalece, sobre nossas lutas diárias: “grandes batalhas só são dadas a grandes guerreiros”. Então, o Celeste Diretor da vida, sabe bem a quem, direcionar os embates travados, as portas fechadas e de muralhas cercadas por nossos enfrentadores. Pelo visto, quando estamos vivendo situações assim, é porque somos fortes o suficiente para enfrentar, lutar e até vencer. Se não vencer a batalha, uma coisa se sabe: novas estratégias para futuras guerras foram aprendidas.
Mohandas lutou, resistiu, internalizou a sua ideologia, muito mais que isso sentiu a dor da alma do seu semelhante e por isso mesmo, teve seu nome honradamente mudado para Mahatma Gandhi, Alma Grande, pelo poeta Rabindranath Tagore.
Na luta pela liberdade de um povo, em sua trajetória, Mahatma chega a seguinte conclusão: “a prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência.” O cerne da questão é profícua, passível de inúmeras reflexões e mais de notório saber, e contribuição para o ser agir, pensar, sentir a dor e a luta, que faz a diferença inicialmente para nós e depois para a humanidade.