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E existem dias, diferentes...

Há dias que as incertezas tomam conta de nós. Parece, que já está chegando o fim das coisas e já embriagados de impotências, se desfaz em nós a esperança, a perseverança e o olhar para novos horizontes.


São instantes nefastos e ébrios de infelicidade, instantes permeados pela loucura e a insensatez que nos conduz ao caminho da falta de ânimo e fé.


Assim, estava pensando não apenas na fúria cega, muito bem dissecada por Érico Veríssimo, mas sobretudo nas intempéries nebulosas da vida , longe da geografia humana, todavia pertencente ao território inacessível: o coração. Às vezes, fico pensando que não apenas o coração, mas a mente é terreno obscuro, dileto e incontável.


Daí, ser tão difícil alguns dias: não por nós e também por nós, mas penso que pelos outros é mais complexo ainda. Se faz um investimento na acreditação, na confiança, e em processos de comprometimento que são construídos e quando menos se espera, o ser humano está diante da escassez de amizade, de companheirismo e segurança.


Contudo, tenho observado que no mar da poesia se pode naufragar na nau da solidão. Não porque estejamos de fatos sozinhos, todavia pela redundância inescrupulosa das pessoas maculando pensamentos, ações e intermitentes percalços.


Mas, nos resta aguardar no fiel amigo, Homem de dores e ao mesmo tempo Príncipe da Paz, Jesus. Que nada possui de religiosidade, para nunca macular e infringir uma verdadeira amizade, sempre ao nosso lado e cuidando, exatamente isso, zelando com amor. Para no momento de dor, nunca nos deixar sozinhos e desiludidos na estrada sem fim, que é viver.


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