É o tempo...

E , quando nos deparamos com a intensidade dos afazeres da vida, por vezes, nos esquecemos do tempo que temos, do que foi dissipado e não bem utilizado, e de repente chegamos na reta final. E agora? O que pensar sobre a vida e as coisas que nos cercam? Mas , “O valor da coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”, de acordo com Fernando Pessoa.

E se a vida é uma constante batalha, travada por combatentes e guerreiros, ora vale aqui frisar “ os guerreiros não nascem prontos”, escreveu o experiente na vida Tejon Megido e essa que vos fala chegou a seguinte conclusão: a vida prepara o guerreiro e o tempo instrui para o sucesso, ensinando e qualificando em cada instante.

Assim, fica mais claro compreender que se o tempo instrui, é o tempo o responsável pelo fim das coisas. O detalhe está nas mãos do Senhor do tempo. Por isso, Ele mesmo recolhe os guerreiros combatentes no esteio do front de guerra. Para nos ensinar, que o fim não está na conclusão da missão posta para a batalha, mas na imersão realizada em cada segundo de vida.

Mas, o fim, determinado por Ele mesmo, nos mostra que existem combatentes tão fortes e preparados, que não precisam ir tão longe, para serem recebidos pelo Senhor dos Exércitos, como Vencedores. Já que, podemos dizer que é brumoso navio o que me carrega por um mar abstrato. Que insigne alvedrio prende à ideia cega teu vago retrato? Como bem lembrou Cecília Meireles, pois as abstrações também compõem a vida e encerram concretas construções , mesmo em meio as incertezas da vida.