Às pessoas que são mães!
Assim, como Érico Veríssimo que refletiu acerca fúria cega, ...” Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura”. Estive pensando no amor genuíno e a quem se pode atribuir a condição não somente de ter, mas de viver esse amor.
E, lembrei da minha mãe, que sempre diz: se for para sua felicidade vai dar tudo certo!
Sabe, o amor de mãe é mesmo genuíno. Na essência dessa palavra, seria mesmo sem mistura, é puro . E aperfeiçoado pelas inspirações humanas e vivências é mesmo esse amor que não depende de circunstâncias, nem de estribos para se sustentar. Ele mesmo passa a ser o supedâneo que abriga o abraço apertado e o coração transbordante de cuidado a ponto de encher de amor o que está vazio
.
O quadro sinótico desse profundo processo nas entranhas da alma, traduz a expressão materna que vai além da ligação biológica pelo cordão umbilical. Afinal, no momento certo, ele é cortado e o ser humano já nasce respirando e sentido suas próprias impressões humanas. Às vezes, a irradiante luz do mundo, faz com que os seres humanos recém- nascidos já tenham suas primeiras lágrimas.
O alento, na hora dessa fascinante emoção é mesmo a união da criatura e da sua genitora, agora de forma diferente, no mesmo mundo e o amor já transcende alhures.
Mas, existem mesmo pessoas mães. O amor genuíno foi capaz de gestar a maternidade sem precisar da embriogenese e sim, foi essencialmente o cuidado, o amar dia após dia que trouxe consigo uma maternidade extraordinária. Aliás, existem pessoas que nem sabe que são mães de seus amigos e amigas.
Na verdade, a excepcionalidade de ser mãe não está no fato gestacional. Mas, está na maternidade do amor incondicional que reverbera a dádiva que cada pessoa possui dentro de si.
A porção dada de amor não é apenas um diferencial humano da maternidade. Afinal, ela é tão forte, resistente , e inabalável que vai ser a âncora que aporta os anseios, as dificuldades , as lutas, as preocupações, os medos e com isso, a barca da vida nunca se afundará diante das tempestades, quando temos uma mãe.